A Sem Dívidas Bancárias surgiu com o propósito de auxiliar as finanças das empresas, famílias e pessoas e proporcionar a tão sonhada liberdade e organização do seu dinheiro, além de facilitar o entendimento sobre os conceitos que permeiam o ambiente financeiro.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas identificou que, em abril de 2021, 22,3% dos brasileiros com renda de até R$ 2.100 se envolviam em dívidas. Com esse dado, é notável que as pessoas apresentam dificuldades na administração do salário mensal, bem como, o poder de compra.
Muitas vezes, no momento de dificuldade, uma opção é a busca por empréstimos bancários. Porém, esses empréstimos podem resultar em uma dívida ainda maior, em função dos juros abusivos que muitas redes bancárias costumam cobrar.
Para entender mais sobre esses juros abusivos, a Sem Dívidas Bancárias preparou um artigo para orientar todos os clientes.
O que são juros?
Antes de aprender a identificá-los, é preciso conhecer o conceito dos termos. A palavra juros é conhecida por ser uma taxa de dinheiro que é cobrada a partir de determinadas linhas de crédito, geradas por meio de cartões, empréstimos, financiamentos ou compras. Resumidamente, os juros são considerados uma remuneração a partir de um dinheiro emprestado.
Com isso, surgem o credor e o devedor. O credor é a pessoa que emprestou o dinheiro e também vai receber os juros. Já o devedor, é considerado o indivíduo que solicitou o dinheiro emprestado e deve pagar a taxa de juros.
Tipos de juros
Além do termo conceitual, a palavra possui algumas vertentes, que fazem diferença na hora de efetuar o pagamento. São sete principais tipos de juros:
Juros simples
Esse é o tipo mais comum, em que os juros são calculados com base no valor inicial do empréstimo, logo, a porcentagem não altera, independente do período.
Juros compostos
Neste modelo, também conhecido como juros sobre juros, o valor percentual reflete sobre o valor inicial e também dos juros já acumulados. Isso indica que, para quem deve, a dívida pode se tornar uma bola de neve.
Juros rotativos
O rotativo é conhecido quando os juros recaem sobre a dívida, ou seja, quando alguém atrasa o pagamento ou não paga a fatura completa do cartão de crédito, por exemplo, o restante do valor retorna na próxima fatura, com juros muito maiores.
Juros nominais
Focado em financiamentos, esse modelo faz parte de correções monetárias em cima do valor e considera a inflação – aumento dos preços da economia.
Juros reais
Segue a linha de juros nominais. A diferença é que esse tipo não inclui as correções monetárias.
Juros sobre capital próprio
É caracterizado como uma das maneiras de uma empresa realizar a distribuição de lucro entre acionistas e sócios.
Juros moratórios
Também conhecido como juros de mora, eles são inseridos quando há atrasos de pagamentos de contas. Quanto maior atraso de pagamento da conta em aberto, maiores os juros.
E os juros abusivos?
Após conceituarmos as principais vertentes do termo, chegamos ao ponto de atenção: os juros abusivos, que são definidos por serem cobrados acima do teto estabelecido pelo Banco Central do Brasil.
Eles geralmente estão inseridos nas entrelinhas de contratos e são considerados ilegais, por isso requerem maior atenção e cuidado.
Mas como identificar os juros abusivos?
O ideal é que, antes de assinar um contrato, seja calculado a taxa de juros adequada para cada situação. Para te ajudar nisso, o Banco Central do Brasil (BCB) disponibiliza a ‘Calculadora do Cidadão’ (https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao) – um aplicativo que simula as operações financeiras.
A mesma instituição oferece, pelo link, a possibilidade de consultar a relação completa de taxas de juros do Banco Central do Brasil com as redes bancárias. Assim, os clientes podem comparar informações nos bancos de sua preferência.
Mesmo com esses auxílios disponibilizados pelo BCB, podem surgir dificuldades de realização de cálculos, consultas e análises, por isso:
- Se tiver dúvida, não assine contratos de empréstimos ou financiamentos;
- Procure sempre um profissional qualificado;
- Conheça detalhes sobre o tema na internet, em vídeos, pelo Código de Defesa do Consumidor e também no blog do Sem Dívidas Bancárias.
Conclusão
Manter a organização financeira não é uma tarefa fácil, requer atenção, conhecimento e análise. Por isso, a Sem Dívidas Bancárias está no mercado para te ajudar com essas complicações e orientar da melhor maneira possível. Se você ficou com alguma dúvida sobre o tema, ou deseja conhecer nossa equipe e fale com nossos profissionais.